Eat What You Kill ou Lockstep?

Escritórios de advocacia e companhias têm muito em comum: os modelos de remuneração que adotam ditam, em boa parte, a cultura da casa, o seu clima organizacional e o comportamento de suas equipes. Desta forma, quanto mais focados no desempenho individual, mais agressivas serão suas práticas, maiores os lucros de curto prazo, assim como o risco. Já, quanto mais esses modelos penderem para uma remuneração em prol do coletivo, maior será a construção de uma instituição perene, com uma marca sólida e a aversão ao risco. Mas, infelizmente, também, maior será o espaço para a acomodação da equipe. Optar por um dos dois caminhos é um exercício dramático para qualquer organização, já que essa escolha moldará suas forças e fraquezas ao longo dos anos. E, em suma, o seu destino institucional.

A remuneração de sócios de escritórios jurídicos tem sido tratada em publicações especializadas em vários países. Mas no Brasil, onde os sucessos e as dores das instituições são semelhantes, a discussão nem esquentou. Escritórios brasileiros de advocacia replicam, em maior ou menor medida, os modelos mais largamente adotados nos Estados Unidos e Reino Unido: “Eat What You Kill”, também conhecido pelo acrônimo EWYK, e “Lockstep”. O primeiro – cuja adaptação livre para o português poderia ser algo próximo a “Coma (apenas) o que você mesmo caçou” – pressupõe que vários advogados atuem juntos como se estivessem em um condomínio, apenas rateando suas despesas.

Confirma o texto completo aqui.
Artigo de Paulo Saliby publicado originalmente no site JOTA.

Todas as informações sobre a SG Comp Partners e o que saiu na imprensa.
Siga nosso Linkedin